Consumatum Est
em que o marchante de toda a tralha acampa
do apetite bem espremido o sumo
o consumido também consome a campa.
Vais do teu tempo à morte, homem sem humo,
Oco e lançado, mas não pela tua rampa.
Ditam-te o pasto; és rês e deitas fumo.
És só pressão; e não te salta a tampa.
E, no último anel desta espiral,
com recibos por coluna vertebral,
do gesto aquisitivo, a estrénua caça
remexendo em ruínas e cocheiros,
de humanos dias, só acha, verdadeiros,
restos de um anjo com dentadura falsa. "
Natália Correia
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